Dentre os já entrevistados estão alguns personagens preciosos, que eu chamo carinhosamente de "dinossauros" da música erudita sul-riograndense, como p.ex. Hubertus Hofmann, Hans Hess, Dirce Knijnik e Marcello Guerchfeld, todos importantes mestres formadores de instrumentistas, e compositores/formadores de opinião como Celso Loureiro Chaves e Flávio Oliveira.
O bacana é que o programa tem um blog mantido e atualizado pela incansável apresentadora Ana Laura Freitas, através do qual se pode (re-)ouvir as entrevistas já realizadas, em forma de podcast (no próprio ambiente do blog), ou baixar os arquivos para ouvir depois.
Aos poucos vai se reunindo ali um apreciável acervo de relatos; uma história recente da música de concerto portoalegrense na voz de muitos de seus protagonistas.
O programa destacou recentemente este humilde blogueiro.
Acho que a entrevista está realmente boa. Esse cara diz coisa com coisa. Estranhamente, concordo com tudo…
Alerta: não é uma entrevista politicamente correta. Alguns temas importantes foram propostos pela ótima entrevistadora Ana Laura Freitas: formação e sistema de ensino musical, auto-estima e profissão, saúde do músico, o que é uma orquestra, arquitetura de salas de concerto e teatros, o que é música de câmara, dentre outros. A conversa fluiu com evidente franqueza. Não espero que todos (as) concordem. Dizem que a unanimidade é burra.
A entrevista foi recheada com algumas gravações - as melhores que consegui localizar depois de recente mudança de domicílio. Algumas delas estão muito boas, considerando seu contexto.
Ao reescutar essas gravações, me deu uma vontade imensa de fazer um agradecimento de coração a todas as pessoas cujo som/atuação nelas se faz sentir:
Dunia Elias, Giovani Berti; todos os músicos da Orquestra de Câmara da Ulbra que tocaram comigo o difícil Concerto de Ivan Jevtic; todos os queridos colegas da OSPA que me ajudaram a realizar o Concerto de Carl Nielsen (especialmente os que trabalharam comigo fora do horário normal de ensaio); meus colegas do Quarteto Instrumental (Elena, Vladimir e Rodrigo); os regentes Abel Rocha e Tiago Flores; e - de uma maneira muito especial: ao Marcelo Sfoggia, sem o qual nenhuma dessas gravações (e quase nenhuma memória musical portoalegrense) existiria.
Link direto para o arquivo da entrevista aqui.
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